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História

A ideia da criação da Universidade Católica de Moçambique surge, com Dom Jaime Pedro Gonçalves, Arcebispo da Beira que, com alguns fiéis e entidades da cidade Beira, com destaque para o então governador de Sofala Dr. Francisco de Assis Masquil conversaram sobre a criação de uma universidade na cidade da Beira, que seria denominada Universidade Católica da Beira cuja vocação consistiria na promoção da Paz e Reconciliação através da oferta de um ensino de qualidade a todos os jovens moçambicanos. A ideia teve vários apoios, inclusive, a ECOB, empresa de construção civil, que se predispôs em apoiar na requalificação do edifício onde funcionaria essa instituição.

Dom Jaime teve a ideia de levar o projecto da criação da Universidade Católica à Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) onde aos Bispos, ficaram deveras surpreendidos, tendo achado que Dom Jaime estava a sonhar demais, mas os Bispos acabaram por deixar Dom Jaime ir atrás do seu sonho.

Dom Jaime começou a mobilizar apoio para a implantação da UCM através de vários parceiros incluindo a Conferência Episcopal da Itália, a Universidade Católica de Portugal, ECOB e outros.

No dia 29 de Março de 1993, a CEM emitiu uma declaração de intenção da criação da UCM e submeteu ao Governo da República de Moçambique.

Fundação

A Universidade Católica de Moçambique (UCM) foi fundada oficialmente em 1995 como uma instituição de ensino superior privada (cfr. Decreto n.º 43/95 de 14 de Setembro). É uma instituição da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) com sede na cidade da Beira, província de Sofala. É uma das primeiras universidades privadas do País e a primeira com sede fora da cidade de Maputo e a ministrar cursos superiores sem fins lucrativos.

No dia 10 de Agosto de 1996, abriu as suas portas com uma Faculdade de Economia e Gestão (FEG), na Beira, e uma Faculdade de Direito (FADIR), em Nampula. Seguiu-se uma Faculdade de Ciências de Educação, actualmente Faculdade de Educação e Comunicação (FEC) em Nampula (1998), a Faculdade de Agricultura (FAGRI) em Cuamba (1999), a Faculdade de Medicina, actualmente Faculdade de Ciências de Saúde (FCS), na Beira (2000), a Faculdade de Gestão de Turismo e Informática (FGTI) em Pemba (2002), o Centro de Ensino à Distância na Beira (2003) e a Faculdade de Engenharia (FENG), a mais recente, no Chimoio no ano 2009. Abriram, ainda, três delegações: uma em Tete (2008), outra em Quelimane (2009) e a terceira, de Informática, na Beira (2010).

Assim, a Universidade Católica de Moçambique prossegue na missão confiada pela Conferência Episcopal de Moçambique: formar pessoas competentes, responsáveis, prontas a responder aos diversos problemas intelectuais e sociais que a sociedade enfrenta constantemente. Actualmente, a UCM prepara graduados, não só ao nível de Licenciatura como de Mestrado, preparando-se para começar a oferecer o grau de Doutoramento em diversos campos profissionais. Alguns destes graduados são pessoas de relevo na vida cultural, política e civil do País. Isto faz com que a UCM seja uma grande instituição cultural ao serviço da pessoa na sua plenitude.

Criação dos Centros de Investigação

A UCM possui também centros de investigação e consultoria em quase todas as províncias onde se encontra representada. Em Pemba: Centro de Investigação de Desenvolvimento Sustentável e Tecnológico (CIDST). Em Cuamba: Centro de Investigação Agrária e Desenvolvimento Sustentável (CIADS). Em Nampula: Centro de Investigação Konrad Adenauer (CIKA), Centro de Investigação e Desenvolvimento Comunitário (CIDC), Unidade de Aconselhamento Jurídico (UAJ). Em Tete: Centro de Investigação de Recursos Naturais e Desenvolvimento (CIRNDE). Em Chimoio: Centro de Investigação de Tecnologias e Desenvolvimento (CITED). Na Beira: Centro de Investigação em Gestão e Economia Aplicada (CIGEA), Centro de Investigação Santo Agostinho (CISA), Centro de Investigação Geográfica (CIG), Centro de Investigação de Doenças Infecciosas (CIDI). O Instituto Integrado de Apoio à Investigação Científica (IIAIC), coordena as actividades destes centros.