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Celebrou-se no pretérito 11 de Outubro, o Dia Internacional da Rapariga, sob o lema “Nossa hora é agora: nossos direitos, nosso futuro”. Para celebrar o dia, o núcleo N’namulikana da Extensão do Gurúè da Universidade Católica de Moçambique (UCM) realizou uma actividade que consistiu na exibição de um vídeo, seguida de um debate com as alunas da Escola Secundária de Gurúè.

Ao chegar a escola, a equipa da Extensão que era composta pela coordenadora do Núcleo (Eleonor Gonçalves Covane) e dois membros (João Pinho e Osvaldo Zangarote), explicou a razão da sua presença naquela escola, e principalmente a razão de a actividade abranger apenas as meninas. O vídeo apresentado retractou a história vivida por uma menina de 16 anos que se vê forçada a abandonar a escola por conta de uma gravidez indesejada, além de ter se tornado viúva muito cedo e enfrentar dificuldades para sustentar a si e o filho. Findo o vídeo, seguiu-se o debate, durante o qual as raparigas puderam partilhar as lições aprendidas, e apelaram umas as outras a pautarem por abstinência sexual como forma de garantir a continuidade dos estudos, deixando assim a gravidez e casamento para depois da formação.

Para terminar, a coordenadora abordou a necessidade de as raparigas estarem melhor informadas sobre a saúde sexual e reprodutiva, como forma de tomarem decisões e fazerem escolhas que não as leve para situação de ITS e HIV, gravidez indesejada, casamentos prematuros, entre outros males que comprometem o bom futuro das raparigas. Nesse contexto, foi apresentado o site Vibrações e todas foram convidas a visita o Gabinete de Aconselhamento e Testagem em Saúde, existente na Extensão de Gurúè.

Por: Eleonor Gonsalves Covane e João Pinho

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